Cá Parise

A tarde estava envolta por uma chuva suave, como um abraço da natureza. E naquele cenário, fomos juntas tomar um café e fazer alguns cliques que não apenas capturaram o exterior, mas refletiram a verdadeira essência da Cá.

O novo ciclo dela, cheio de sonhos, renovações e possibilidades, pedia uma pausa, um respiro. A cada sorriso, a cada olhar que lançávamos, eu via uma mulher mais forte, mais conectada com sua verdade interior. E a fotografia, com toda sua poesia e sensibilidade, foi o fio condutor dessa jornada de descoberta.

Em cada imagem, eu busquei mais do que luzes e sombras. Quis sentir cada nuance da sua essência, aquela que estava prestes a florescer ainda mais. O café quente, o ambiente acolhedor e o som da chuva lá fora foram os elementos perfeitos para revelar as partes mais íntimas da sua alma. Afinal, a fotografia poética feminina é sobre isso: contar histórias que não são ditas em palavras, mas no olhar, no gesto, na troca de energia.

Com uma câmera em mãos, eu me tornei a tradutora desse momento único. Cada click se tornou uma metáfora, uma poesia visual sobre transformação, sobre a beleza da mulher em todas as suas formas, sempre verdadeira, autêntica e livre para ser quem realmente é.

A Cá, naquele fim de tarde chuvoso, se tornou poesia pura. E eu, apenas uma espectadora que teve o privilégio de registrar essa beleza intemporal.

Para a linda Cá Parise
Fotografia Poética
2025